Presente o ano inteiro, a inclusão escolar ganha destaque no Colégio Espírito Santo em datas especiais do calendário, como o Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, celebrado em 2 de abril. A inclusão vai muito além de aceitar diferenças. Ela significa compreender, respeitar e valorizar cada pessoa como um ser único.
Nas turmas de 2º ano do Ensino Fundamental I, escolhidas para exemplificar esta prática no CES, o tema foi explorado de forma lúdica e envolvente, com histórias, vídeos e conversas que ajudam a refletir sobre a importância de conviver com respeito e empatia, tendo atenção especial ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Para falar sobre inclusão, as professoras utilizam histórias infantis que apresentam personagens diversos, mostrando como cada um tem suas próprias habilidades e desafios. Desta maneira, os estudantes conseguem se identificar e perceber como pequenas atitudes podem fazer a diferença no dia a dia. “Conversamos bastante sobre o autismo, explicando que algumas crianças podem se comunicar de formas diferentes e que precisamos aprender a respeitar essas diferenças”, contam as professoras.
Além das histórias, as turmas assistem vídeos e leem textos do material didático que ajudam a entender melhor como incluir e acolher a todos na escola. As professoras também promovem dinâmicas que contribuem para a compreensão sobre os desafios enfrentados por colegas autistas e como podem oferecer apoio.
Os estudantes também participaram de atividades que mostraram, na prática, como podem construir um ambiente mais inclusivo. Foram momentos de aprendizado e descobertas, onde o respeito e a empatia foram os protagonistas. Uma das atividades envolveu simular situações do dia a dia de crianças autistas para que os colegas pudessem compreender melhor suas vivências e desafios.
A inclusão começa com pequenos gestos e, com o olhar atento das crianças, as professoras percebem que estão no caminho certo ao falar sobre o autismo e outras formas de diversidade, ajudando a construir um mundo mais acolhedor para todos. “Acreditamos que cada criança pode ser agente de transformação. A inclusão começa com cada um de nós”, afirmam as educadoras do CES.