Uma noite para voltar no tempo. Essa foi a sensação que 20 ex-alunos do Colégio Espírito Santo experimentaram no último dia 5 de novembro, durante o reencontro de parte da turma que, em 2022, completa 40 anos de formados na 8ª série do Ensino Fundamental.
A alegria de rever os amigos e de relembrar histórias vividas na escola foi ainda maior quando puderam entrar em três das salas em que tiveram aulas para atualizar as fotos que guardam da época de adolescentes. O grupo também se emocionou ao abraçar duas antigas professoras: Irmã Zinilda Maria Zeni e Irmã Hilaria Clara Ludwig, que naquele tempo eram conhecidas pelos nomes de religiosas: Irmã Célia Regina e Irmã Elzira, respectivamente.
A iniciativa de trazer a turma de volta para a escola foi das então colegas Rejane Reckziegel Ledur, Liane Maria Pereira, Diná Morgan Pereira e Flávia Mabel Souza Scolari. “Nós concluímos a 8ª série, em 1982, e nos reencontramos, por acaso, no Brique da Inconfidência, em Canoas. Dessas conversas e recordações nasceu o desejo de reunir a turma porque a gente se deu conta que nós estávamos completando 40 anos de formados”, conta Rejane.
Graças às redes sociais, não foi difícil localizar as pessoas e combinar os detalhes do evento pelo Whatsapp. “Em um sábado de manhã, a gente criou o grupo e, dos 52 alunos, nós já temos mais de 40 no grupo”, diz Liane. “É muito bom encontrar todo mundo de novo e olhar aquelas carinhas que tínhamos de adolescente e ver que agora somos pais, mães e avós. Então, é uma lembrança que a gente vai carregar para o resto da vida”, afirma Diná. “E é emocionante porque, ao rever os colegas, a gente consegue relembrar as coisas que aconteciam naquela época”, complementa Flávia.
Além de visitar a escola e de recordar as canções que as Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo ensinaram para eles quando crianças, os ex-alunos ganharam cartas e desenhos feitos pelos atuais estudantes do CES, descrevendo o que eles mais gostam da escola nos dias de hoje.
Memórias e transformações
O carinho pela escola é tão grande que alguns ex-alunos guardam até hoje os uniformes do Colégio Espírito Santo usados quando crianças no antigo “predinho de madeira”, edificação que foi substituída pelo Bloco 2, em 1992, e que teve a fachada remodelada no ano passado. “Estudei aqui do Pré até a 8ª série. Foram anos maravilhosos. É um filme que passa na cabeça da gente. É muito gratificante reencontrar as pessoas e parece que os anos não passaram muito”, comenta Rochele da Rosa Bertolla.
Mesmo quem não se formou com a turma, fez questão de estar presente no encontro. Foi o caso de Marcos Negrini Gonçalves, que estudou no CES de 1974 a 1980: “Foi uma época sensacional da vida aqui nesse colégio. Muita coisa aprendida e só lembranças boas guardadas desde o predinho de madeira, antigo, até essa sala que foi a última em que eu tive aula, na 6ª série”. Para ele, o reencontro também foi uma oportunidade de ver as transformações da escola. “Agora é outro colégio em relação à época que nós estudávamos aqui. É muito maior mesmo. É surpreendente a estrutura, de primeiríssima, que foi acompanhando a evolução dos tempos com sala Google, laboratório, tudo muito bem equipado. É gratificante ver que o colégio está nesse ponto”.