Síndrome Mão Pé Boca

Síndrome Mão-Pé-Boca

O Colégio Espírito Santo publica as orientações recomendadas pelas diretorias de Vigilância em Saúde e de Vigilância Epidemiológica para que escola e família ajam na prevenção de casos da Síndrome Mão-Pé-Boca (SMPB). O documento também está disponível em arquivo PDF.

A Doença/Síndrome Mão-Pé-Boca (DMPB) é uma infecção viral contagiosa, mais comum nos meses de primavera e verão, em crianças, principalmente em menores de 5 anos, mas também pode ocorrer, raramente, em adultos.

É caracterizada por pequenas feridas na cavidade oral e erupções nas mãos e nos pés. Ela é provocada habitualmente, mas não somente, pelo Coxsackievirus A16, um enterovírus.

A transmissão ocorre pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções ou através de alimentos e de objetos contaminados.

As lesões na pele também transmitem a doença. Os indivíduos infectados são mais contagiosos durante a primeira semana de doença, mas mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.

Medidas de prevenção que devem ser seguidas pela escola e pais na sua residência:
  • Manter uma boa higiene ambiental e um sistema de ventilação adequado em recintos fechados;
  •  Lavar as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro (pois o vírus também é eliminado pelas fezes) e antes de manusear alimentos. Nas creches, é preciso ter muito cuidado com a higiene das mãos na hora de trocar as fraldas, para que os profissionais não transmitam o vírus de uma criança para outra;
  • Afastar as pessoas contaminadas de suas atividades de trabalho e escola, até o desaparecimento dos sintomas; além disto, recomenda-se evitar lugares de aglomeração;
  • Lavar com água e sabão e desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa) toda a superfície de objetos, brinquedos, paredes, interruptores, maçanetas, mesas, cadeiras, entre outros que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes;
  • Retirar da sala brinquedos cujo material seja de difícil higienização (ex. bichos de pelúcia e objetos semelhantes) durante o período de ocorrência do surto;
  • Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas;
  • Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;
  • Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);
  • Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
  • Trocar e lavar diariamente as roupas comuns e roupas de cama de doentes, pois podem ser fontes de contágio (principalmente se houver secreção das lesões da pele);
  • O tratamento para a doença é sintomático e não existe vacina.

SMS/UNIDADE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Fone: 32361600 – ramal 5085 ou 5093
E-mail: epidemiocanoas@gmail.com